Samambaia



Samambaia é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste. Tem limites com os bairros Alvorada, Gramadão, Malota, Moisés, Anhangabaú e Retiro. Sua ocupação é majoritariamente residencial de classe média/alta. Apresenta verticalização próximo ao trevo da Avenida Jundiaí.

Constituem os loteamentos Jardim Samambaia, Jardim Santa Teresa, Parque Novo Mundo e Jardim Europa. Alguns lançamentos residenciais recentes são Terraços da Serra, Vista Centrale, Grand Garden, Giverny e Montalto. Também está em construção um hotel Intercity.

Moisés



Moisés é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste. Tem limites com os bairros Samambaia, Anhangabaú e Malota. Apresenta bastantes descampados, sem uso agrícola, além de condomínios na antiga estrada da Malota, hoje rua Horácio Soares de Oliveira. É cortado pela rodovia Anhanguera. Em breve receberá o shopping Iguatemi Jundiaí, na Marginal Anchieta, contando também com torres residenciais e comerciais.

Retiro



Retiro é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste. Tem limites com os bairros Engordadouro, Hortolândia, Casa Branca, Vila Alvorada, Samambaia, Anhangabaú e Chácara Urbana. Sua ocupação é mista, com áreas predominantemente residenciais, junto a Rua do Retiro, e áreas com bastantes indústrias, junto ao córrego das Walquírias, com Theoto e Astra; e junto a rodovia Anhanguera, com Japi, Castelo, Palhinha, entre outras. Também abriga uma das instituições de ensino superior da cidade, a Faculdade Anhanguera, antiga Politécnica. Apresenta intensa verticalização, para os padrões da cidade, e um comércio de rua bastante desenvolvido. Abriga uma unidade do hipermercado Carrefour, junto a marginal da via Anhanguera.

Água Doce



Água Doce é um bairro jundiaiense localizado na região Noroeste, mais precisamente no Vetor Noroeste. Tem limites com os bairros Poste, Fernandes, Cecap, Tulipas e Distrito Industrial. Possui ocupação rural antiga, predominantemente pequenas propriedades, também com pequnas áreas residenciais rurais. Há indústrias próximo a rodovia Anhanguera. Também é cortado pela rodovia dos Bandeirantes. Em breve abrigará o Parque Tecnológico de Jundiaí.

Fernandes



Fernandes é um bairro jundiaiense localizado na região Noroeste, mais precisamente no Vetor Noroeste. Possui divisa com o município de Louveira e com os bairros Traviú, Poste, Água Doce, Cecap e Currupira. Possui ocupação rural antiga, predominantemente pequenas propriedades. Devido a sua localização estratégica às margens da via Anhanguera, recentemente vem recebendo empreendimentos industriais, como a nova fábrica da Foxconn destinada a produção dos produtos da Apple no Brasil, como o iPhone e o iPad. Também possui acesso pela rodovia Vereador Geraldo Dias.

Gramadão



Gramadão é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste. Tem limites com os bairros Casa Branca, Vila Alvorada, Samambaia, Malota e com o território da Serra do Japi. Localiza-se às margens da rodovia dos Bandeirantes, abrigando o restaurante Lago Azul, embora sem acesso direto. Composto principalmente por pequenas propriedades rurais, recentemente teve início sua ocupação urbana, com o condomínio horizontal Village das Flores e o conjunto de pequenos edifícios Reserva do Japi.


Alvorada



Alvorada é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste. Tem limites com os bairros Casa Branca, Gramadão, Samambaia e Retiro. Quase que totalmente urbano, sua ocupação é predominantemente residencial. Abrange os loteamentos Vila Alvorada, Jardim do Trevo, Jardim Planalto, Parque Brasília, Vila Espéria, Jardim Guanabara, Horto Santo Antônio, Recanto Quarto Centenário, Jardim América; os conjuntos horizontais Vilas de Jundiaí, Metalúrgicos; os conjuntos de pequenos edifícios Alpha e os 'Américas'. Neste bairro é localizado o Cemitério Parque dos Ipês.

Recentemente começou a verticalizar-se, com o lançamento dos conjuntos de edifícios Imperator, Majestic e Excellence, onde antes havia a fábrica da Plascar.

Casa Branca



Casa Branca é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste. Possui limites com os bairros Aeroporto, Distrito Industrial, Retiro, Vila Alvorada e Gramadão. Sua ocupação é predominantemente industrial, beneficiado pelo fácil acesso através das rodovias que cortam o bairro: Anhanguera, Bandeirantes e Dom Gabriel. Abriga empresas como Böllhof, Astra, Klabin e Recall.

Rio das Pedras



Rio das Pedras é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste, mais precisamente no Vetor Oeste. Possui divisa com o município de Itupeva e com os bairros Medeiros e Ermida, além do território da Serra do Japi. Possui ocupação rural antiga, com pequenas propriedades.

Há algum tempo vem recebendo empreendimentos residenciais, como o loteamento fechado Reserva da Serra. É o principal acesso a condomínios como New Tennis Park, Vivendas - Colinas do Japi e o recém-lançado Terras da Alvorada. Estes residenciais, embora contem com acesso via Jundiaí, localizam-se no município de Itupeva. Também abriga empreendimentos industriais às margens da rodovias Dom Gabriel, como MRVLog.

O bairro também é cortado pelo ribeirão Caxambu, candidato a manancial de abastecimento da cidade de Jundiaí, que conta com o projeto de construção de uma represa para captação de suas águas.

Medeiros



Medeiros é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste, mais precisamente no Vetor Oeste. Possui divisa com o município de Itupeva e com os bairros Parque Industrial, Novo Horizonte, Fazenda Grande e Rio das Pedras. Possui ocupação rural antiga, predominantemente pequenas propriedades. Recentemente vem recebendo empreendimentos residenciais, além de alguns empreendimentos industriais às margens das rodovias Hermenegildo Tonoli e Dom Gabriel, que cortam o bairro. Abriga famosas chácaras como a Fontainhas e a Chácara dos Sonhos.

Alguns lançamentos residenciais recentes são o Verdana, Thina, Vivarte, Desiderata, Varandas do Japi, Casas da Toscana e Native EcoHousing.

Entre os empreendimentos já consolidados, estão o loteamento Sarapiranga, os conjuntos residenciais Morada do Barão e Parque da Mata, e os condomínios Teresa Cristina e Chácara das Palmeiras Imperiais.

Parque Industrial



Parque Industrial é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste, mais precisamente no Vetor Oeste. Possui divisa com o município de Itupeva e com os bairros Novo Horizonte, Fazenda Grande e Medeiros. Possui ocupação urbana recente, predominantemente industrial, como o loteamento industrial FazGran e condomínios industriais e logísticos as margens da rodovia Hermenegildo Tonoli, seu principal acesso. Também abriga o loteamento Residencial Jundiaí II e o conjunto de apartamentos Morada dos Pássaros.

Entre suas muitas indústrias estão algumas empresas famosas, como BRF, Sara Lee, Maccaferri, Audi, Hellermann Tyton, Finni e Henkel.

Site do parque industrial FazGran - fazgran.com.br

Novo Horizonte



Novo Horizonte é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste, mais precisamente no Vetor Oeste. Possui divisa com o município de Itupeva e com os bairros Bom Jardim, Fazenda Grande e Parque Industrial. Possui ocupação urbana recente, predominantemente residencial de classe média baixa. Incluindo os loteamentos Almerinda Chaves, Residencial Jundiaí I e o Novo Horizonte, de ocupação mais antiga. Seus principais acessos são a Avenida Jovino Furquim (antiga Estrada do Varjão), Alameda Cesp e Rodovia Hermenegildo Tonoli. Abriga a estação de tratamento de esgoto de Jundiaí.

Bom Jardim



Bom Jardim é um bairro jundiaiense localizado na região Oeste, mais precisamente no Vetor Oeste. Tem divisas com os municípios de Itupeva, Vinhedo e Louveira; e com os bairros do Traviú, Poste, Tulipas e Novo Horizonte. Sua ocupação é predominantemente rural. Seus principais acessos são a Avenida da Uva e rodovia Akzo Nobel (através de Itupeva).

Bairros Jundiaienses



Oeste

Bom Jardim - saiba mais
Novo Horizonte - saiba mais
Tulipas - saiba mais
Parque Industrial - saiba mais
Fazenda Grande - saiba mais
Medeiros - saiba mais
Rio das Pedras - saiba mais
Ermida - saiba mais
Eloy Chaves - saiba mais
Aeroporto - saiba mais

Distrito Industrial - saiba mais
Casa Branca - saiba mais
Alvorada - saiba mais
Gramadão - saiba mais
Samambaia - saiba mais

Malota - saiba mais
Moisés - saiba mais

Retiro - saiba mais
Chácara Urbana - saiba mais
Anhangabaú - saiba mais


Noroeste

Traviú - saiba mais
Poste - saiba mais
Água Doce - saiba mais
Fernandes - saiba mais
Cecap - saiba mais
Engordadouro - saiba mais
Torres de São José - saiba mais
Hortolândia - saiba mais
Jardim Botânico - saiba mais
Vila Municipal - saiba mais

Norte

Currupira - saiba mais
São José da Pedra Santa - saiba mais
Champirra - saiba mais
Rio Acima - saiba mais
Mato Dentro - saiba mais
Fazenda Conceição - saiba mais
Parque Centenário - saiba mais
Pinheirinho - saiba mais
Jundiaí Mirim - saiba mais
Marco Leite - saiba mais
Horto Florestal - saiba mais
Tarumã - saiba mais
Vila Rio Branco - saiba mais


Nordeste

Caxambú - saiba mais
Toca - saiba mais
Roseira - saiba mais
Vale Azul - saiba mais
Nova Odessa - saiba mais


Centro

O próprio Centro. - saiba mais


Sul

Vianelo - saiba mais
Bonfiglioli - saiba mais
Vila Arens - saiba mais
Vila Progresso - saiba mais
Vila Rami - saiba mais
Pracatu - saiba mais
Maringá - saiba mais
Agapeama - saiba mais
Jardim do Lago - saiba mais
Vila Militar - saiba mais
Terra Nova - saiba mais
Castanho - saiba mais
Santa Gertrudes - saiba mais
Tijuco Preto - saiba mais
Cristais - saiba mais


Leste

Campo Verde - saiba mais
Ivoturucaia - saiba mais
Ponte Alta - saiba mais
Colônia - saiba mais
Tamoio - saiba mais
Jardim Pacaembu - saiba mais
Nambi - saiba mais
São Camilo - saiba mais
Ponte São João - saiba mais

Arquivo pdf da Prefeitura sobre o abairramento: abairramento.pdf

Trevo do Caxambu

Em 2009, ao vencer a disputa pela concessão do corredor Dom Pedro I, que inclui a estrada de Itatiba, a empresa Rota das Bandeiras também comprometeu-se a diversas obras de melhorias. Entre elas, estava a remodelação do trevo do Caxambu - para usar o nome consagrado, visto que o mais lógico seria trevo do Jundiaí-Mirim. Elaborado com o objetivo de conectar diretamente a rodovia João Cereser e a rodovia Engenheiro Constâncio Cintra e eliminar conflitos viários, o novo projeto prevê um viaduto e um túnel, como você pode conferir na imagem abaixo. Agora sim, conhecendo-se o projeto, aquela obra aparentemente sem nexo passa a fazer total sentido!


Vila Rio Branco

O crescimento do bairro está ligado à expansão das ferrovias e data do século XIX. Foi a oferta de emprego gerada pela construção das linhas que atraiu moradores para o local. Durante muitos anos, a Vila Rio Branco foi conhecida como "Bairro das Cabras" devido ao grande número de criadores que ali habitavam. Àquela época, a Avenida Itatiba era uma estrada de boiada e a FEPASA fechava a porteira por 2 horas todos os dias para a passagem dos trens. Na década de 1940, foi instalado o Matadouro Municipal. Mais tarde, nos anos 1950, foram construídos os viadutos Joaquim Candelário e General Euclides de Oliveira Figueiredo e a rodovia Constâncio Cintra, fatores que intensificaram o processo de urbanização do bairro.

Vila Rami

O território da Vila Rami, hoje tão densamente ocupado, foi no passado, entre finais do século XIX e as décadas iniciais do XX, caracterizado pela produção agrícola, principalmente fruticultura. Entre as frutas, destacava-se o figo. Uma das hipóteses para o nome do bairro, aliás, é a de que se trata de uma referência ao doce feito a partir do figo, depois patenteado pela indústria alimentícia. Além da agricultura, já havia também no bairro uma pequena fábrica de cerâmicas, setor que é hoje um dos marcos da indústria local. O costume das romarias à cidade de Bom Jesus de Pirapora acabou por dar nome à rua mais movimentada da Vila Rami.

Nambi

A ocupação da região da Vila Nambi se deu entre as décadas de 1970 e 1980. Embora o loteamento fosse regular, esta ocupação ocorreu de forma desordenada e com grandes áreas de submoradias. Com o passar do tempo e com o adensamento populacional, a comunidade local se mobilizou para a conquista de melhorias para a região, sensibilizando as autoridades municipais e conseguindo que fossem implantados serviços de saneamento básico e infra-estrutura viária. Simultaneamente, os antigos barracos foram sendo substituídos por residências de alvenaria, processo que promoveu a reurbanização da região.

Vila Municipal

Conta Julio Seabra Inglês de Souza que, no período de maior intensidade do comércio de tropeiros, um dos pontos para "refresco, abastecimento, repouso e reorganização das tropas" localizava-se "ali abaixo do cemitério, logo transpondo a ponte de Campinas" . Um viajante europeu chamado Von Tschudi, em seu livro "Viagem às províncias do Rio e de São Paulo", afirmava que na região da ponte sobre o rio Jundiaí havia uma grande e freqüentada hospedaria, num edifício em forma de quartel: "na hospedaria junto da ponte, o viajante encontra boas acomodações, camas limpas e comida regular. Seu dono, um português de nome Pinto, é geralmente conhecido pela alcunha de Barão da Ponte, devido a sua bonomia e gentileza. Era um grande inimigo da estrada de ferro projetada pois viria ameaçar seriamente seu rendoso negócio". As áreas mais próximas ao cemitério, contudo e talvez por isso mesmo, só vieram a ser ocupadas bem mais tarde, por volta da década de 1960. refresco, abastecimento, repouso e reorganização das tropas ali abaixo do cemitério, logo transpondo a ponte de Campinas na hospedaria junto da ponte, o viajante encontra boas acomodacoes, camas limpas e comida regular. Seu dono, um português de nome Pinto, é geralmente conhecido pela alcunha de Barão da Ponte, devido a sua bonomia e gentileza. Era um grande inimigo da estrada de ferro projetada pois viria ameaçar seriamente seu rendoso negócio

Maringá

Foi a partir da década de 1950 que as terras da Vila Maringá, antes um sítio, começaram a ser povoadas. À época do loteamento, havia no bairro um número significativo de chácaras. Uma das primeiras ruas a serem ocupadas no bairro foi a Casemiro de Abreu, ainda hoje um ponto de referência importante para a população. Como acontece com parte significativa dos bairros mais novos da cidade, a maior parte dos moradores da Vila Maringá é composta por migrantes e seus descendentes.

Vila Progresso

Quanto à Vila Progresso, seu nome remete a uma antiga propriedade agrícola, a Fazenda Progresso que, no passado, ocupava toda a região.

Vila Arens

No passado, o bairro da Vila Arens era conhecido como "Bairro do Pito Aceso", uma referência ao grande número de chaminés e fábricas que ali se concentravam. De fato, a Vila Arens foi o berço da industrialização da cidade. As indústrias aí se instalavam buscando a proximidade com a ferrovia. Seu nome, "Arens", é uma referência direta à fundição Arens, hoje não mais existente. O acesso ao bairro se dava através da Rua Vigário J. J. Rodrigues. Durante décadas, a Avenida São Paulo foi conhecida como "Estrada da Boiada" e por ela passavam os romeiros que se dirigiam a Itatiba. Eles paravam no início da hoje avenida para dar de beber aos cavalos em um grande bebedouro, destruído por um acidente de automóvel em finais dos anos 1970. Era também na Vila Arens que se localizava o Cine República, hoje ocupado por uma agência bancária.

Vianelo

Houve um tempo em que o Rio Guapeva era usado para o lazer. Em suas águas, pessoas nadavam e pescavam tranquilamente. Ao redor, a área era coberta por intensa vegetação. Nem mesmo a construção da Ponte da qual hoje resta apenas o arco que a sustentava , por volta de 1891, alterou esse panorama. As mudanças mais intensas no sentido da urbanização do bairro começaram a ocorrer na década de 1940 quando as terras pertencentes ao Sr. Atílio Vianelo foram loteadas. Em 1941, foi instalada a Cica (Companhia Industrial de Conservas Alimentícias) e, em 1957, o "Mercadão", ainda hoje existente. À época de sua inauguração, a idéia era a de beneficiar os pequenos produtores permitindo que vendessem diretamente seus produtos. Inicialmente, eram 15 lojas; hoje, são mais de 30. Os problemas com as constantes enchentes do Guapeva assolaram o bairro no passado e só foram contornados com a canalização do rio na década de 1980.

Traviú

No final do século XIX, mais precisamente em 1893, um grupo de imigrantes originários do norte da Itália, contando com recursos próprios, chegou ao Brasil. Seu destino inicial foi a Fazenda Sete Quedas, em Campinas, na qual trabalharam na lavoura de café. Pouco depois, este mesmo grupo comprou as terras que hoje compõem o bairro do Traviú. No início, tentaram também o café mas foi com a uva, cujas parreiras até hoje podem ser encontradas, que o bairro encontrou sua verdadeira vocação.Apesar do tempo, o Traviú mantém muitas de suas tradições. Quanto à palavra "traviú", credita-se a ela uma origem indígena: "atraviu", "atarui" e "traviu", em língua tupi guarani, significam "companheiro de viagem".

Santa Gertrudes

O Jardim Santa Gertrudes surgiu a partir do loteamento do Sítio Correa, em 1968. O nome Santa Gertrudes foi dado em homenagem à devoção que a Sra. Hari, antiga proprietária das terras, manifestava por esta Santa. De acordo com as lembranças de seus mais antigos moradores, no início, o território do Jardim Santa Gertrudes era ocupado por cafezais e eucaliptos, as ruas eram de terra, havia poucas casas e o acesso ao centro da cidade era difícil, principalmente pela escassez de ônibus: um por período do dia.

Ponte São João

A história do bairro Ponte São João remonta ao final do século XIX e está relacionada à presença de imigrantes italianos na cidade. Durante décadas, o bairro que hoje abriga grandes indústrias e um intenso comércio, foi ocupado apenas por poucas casas; suas ruas eram iluminadas por lampiões. Conta a tradição oral que, no passado, a ponte sobre o Rio Jundiaí era feita de madeira e as crianças tinham no rio um de seus pontos de lazer. Já na década de 1950, a construção do Viaduto São João, antiga reivindicação dos moradores e comerciantes do local, promoveu um grande crescimento do bairro e facilitou sobremaneira os contatos com o centro da cidade.

Chácara Urbana

O loteamento Chácara Urbana foi aprovado na década de 1950, juntamente com o Jardim Ana Maria. Tratavam-se de dois loteamentos de alto padrão, destinados exclusivamente ao uso residencial. O Córrego do Mato, atual Avenida Nove de Julho, dividia o bairro em partes mais altas e mais baixas. Com o tempo, além do uso residencial, esta região passou a abrigar também significativa quantidade de estabelecimentos comerciais.

Parque Centenário

Antes da década de 1970, a região do Parque Centenário ainda não era urbanizada. De acordo com as lembranças dos primeiros moradores, não havia luz e a água era obtida no brejo. A atual represa do DAE era uma lagoa onde as crianças brincavam. Hoje, as condições são bem diferentes. Contudo, mesmo com o crescimento recente, o bairro se mantém essencialmente residencial.

Malota

Localizado ao pé da Serra do Japi, o loteamento Malota se consolidou a partir dos anos 1970. No passado, no remoto século XIX, a Fazenda Malota foi produtora de café e, mais tarde, uma das pioneiras na produção de uvas da espécie Niagara. Segundo Joaquim Pires de Morais, o nome é uma corruptela de "maloca", numa referência ao fato de que, no início da colonização, havia na região uma "maloca" de índios, depois expulsos do território.

Jundiaí Mirim

O nome do bairro é uma referência direta ao Rio Jundiaí-Mirim, cujas águas garantem o abastecimento do Município de Jundiaí. O bairro está situado, portanto, na bacia do Rio Jundiaí- Mirim e daí o seu nome.

São Camilo

A ocupação do Jardim São Camilo se deu a partir dos anos 1960. As terras mais altas foram ocupadas de modo regular; nas áreas mais baixas, predominou a ocupação irregular de propriedades públicas, gerando a realidade que hoje conhecemos. Os problemas habitacionais da região se agravaram na década de 1990, tanto pelo adensamento populacional promovido pelas migrações internas quanto pela crise econômica que dificulta o acesso da população mais pobre à moradia.

Jardim Pacaembu

Situado entre a Ponte São João e a Colônia, o Jardim Pacaembú traz a marca da presença italiana; foram imigrantes os seus primeiros habitantes. Até o início do século XX, a área na qual hoje se localiza o bairro do Jardim Pacaembú era uma fazenda de propriedade do Sr. Brígido Marcassa. Na década de 1940, ele vendeu as terras e a urbanização da região, a partir da divisão e venda dos lotes, se intensificou.

Ermida

O nome do bairro tem origem em uma antiga fazenda a Fazenda Ermida que, após dedicar-se à lavoura canavieira, alcançou seu apogeu com a produção de café, no século XIX. No início do século XX, a Fazenda Ermida foi uma das propriedades de Eloy de Miranda Chaves na cidade.Ainda hoje, o casarão, a capela e as demais dependências da fazenda continuam a existir. O local é administrado pela Fundação Antonieta Cintra Gordinho.

Jardim do Lago

Há cerca de 70 anos, o gado ainda pastava na região do Jardim do Lago, ocupado também por atividades agrícolas. A urbanização da região se intensificou a partir das décadas de 1940 e 1950, época na qual as terras que pertenceram à família De Vecchi começaram a ser loteadas. Conta a tradição oral que o nome do bairro se deve à existência, no passado, de um lago na região.

Tulipas

O loteamento Tulipa foi implantado em 1980 pela Empreeendimentos e Participações S/C Ltda. No passado, a região do Tulipa pertencia à zona rural do município e era conhecida como Sítio São Pedro. Foi principalmente devido ao preço dos terrenos, bem mais baixo, que a urbanização do bairro se intensificou, apesa da distância que o separa do centro da cidade e de eventuais dificuldades de acessibilidade. Trata-se de um bairro novo: 40% dos moradores residem aí a menos de cinco anos; apenas 7% de sua população reside desde a implantação do loteamento.

Hortolândia

Até os anos 1940, a região da Vila Hortolândia ainda não apresentava a ocupação que hoje a caracteriza. Pelo contrário, a área era ainda considerada rural. O processo de urbanização da região começou na década seguinte e foi planejado, inicialmente, para atender uma população de poder aquisitivo mais baixo. De lá para cá, a Vila Hortolândia cresceu muito, processo que se intensificou com a instalação do Paço Municipal na região, em 1989.

Horto Florestal

Vários hortos florestais foram implantados pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, principalmente no período entre guerras, quando a importação de carvão oriundo da Inglaterra ficou mais difícil. Assim, a lenha obtida a partir dos eucaliptos alimentava a ferrovia. O horto florestal de Jundiaí foi implantado mais cedo, nos anos iniciais do século XX, e o nome do bairro é uma referência direta a esta realidade

Fazenda Grande

As primeiras residências do loteamento Fazenda Grande foram entregues no ano de 2002. Trata-se do resultado de um convênio entre a Fundação Municipal de Ação Social (FUMAS) e a Jundiaí Cooperativa Habitacional (JCH). Os recursos para a implantação do loteamento foram obtidos junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS, programa "Imóveis na Planta e/ou em Construção"- Caixa Econômica Federal. Desde o início da ocupação, vêm sendo desenvolvidas ações para a melhoria das condições de habitabilidade e para a preservação dos espaços comunitários. Trata-se, portanto, de um dos mais recentes bairros do município

Engordadouro

Segundo Seabra Inglês de Souza, o bairro do Engordadouro, antes do início da colonização da cidade, abrigou um dos maiores conglomerados indígenas da região.

Eloy Chaves

O nome do bairro é uma homenagem a Eloy de Miranda Chaves, considerado o "pai" da previdência social no Brasil. Embora nascido em Pindamonhangaba, Eloy Chaves fez carreira em Jundiaí onde foi promotor público e, em seguida, elegeu-se vereador. Anos mais tarde, foi deputado federal pelo Partido Republicano Paulista e, durante seu mandato, propôs a lei que instituiu a "Caixa deAposentadoria e Pensões dos Ferroviários". Criada em 1923, esta "Caixa", anos mais tarde, foi usada como modelo para a previdência em todo o país. Eloy estabeleceu parâmetros que, ainda hoje, regulam as aposentadorias: tempo de contribuição e idade. Eloy Chaves foi proprietário da Fazenda Ermida que envolvia toda a região.

Distrito Industrial

Na década de 1970, por iniciativa da Prefeitura do Município, a região do Distrito foi especialmente projetada pela abrigar um grande parque industrial. Além da área adequada, foram concedidos incentivos e benefícios fiscais visando atrair um grande número de indústrias. Assim nasceu o bairro que, hoje, encontra-se já bastante ocupado.

Currupira

O bairro do Currupira abriga o Parque Municipal e Reserva Biológica do Currupira, uma grande área com 225.000 m² inaugurada em 1979. Deste total, 85m² receberam tratamento especial para atender aos visitantes. O restante do espaço é composto por mata nativa. O nome Currupira remete a um personagem lendário: trata-se de um antigo habitante e protetor da floresta cujos pés apresentavam-se invertidos, com os calcanhares para frente e os dedos para trás. Segundo Seabra Inglês de Souza, antes do início da colonização, o Currupira abrigou um dos maiores aglomerados indígenas da região. Já no início do século XX, as terras do Currupira foram ocupadas por imigrantes italianos e pela prática da agricultura.

Colônia

A Colônia é um dos bairros mais antigos da cidade. Sua origem remonta aos finais do século XIX. Àquela época, Pedro II, então imperador, ordenou a criação de núcleos coloniais a fim de ocupar produtivamente terras ainda despovoadas. Acatando as ordens do imperador, Antônio Queiroz Telles, presidente da então província de São Paulo, implantou quatro núcleos coloniais, entre eles o Núcleo Colonial Barão de Jundiaí, datado de 1887. Os imigrantes que vieram para ocupar este e os demais núcleos tiveram suas passagens subsidiadas pelo governo. Os núcleos coloniais foram, portanto, assentamentos planejados de trabalhadores, geralmente localizados em terras férteis, de boas pastagens e favoráveis em relação ao transporte e à distribuição de mercadorias. O Núcleo Colonial Barão de Jundiaí, nome dado por Antônio Queiroz Telles em homenagem a seu pai, contava com 221 alqueires de terra e distava cerca de 3 Km do centro da cidade. No centro do bairro, foram construídas uma praça, uma igreja e uma escola. Em 1894, já no período republicano, o núcleo estava consolidado e os colonos se tornaram proprietários de seus lotes

Centro

A história do centro da cidade se confunde com a de nossas próprias origens. Foi no atual Centro que os primeiros colonizadores de Jundiaí, no início do século XVII, construíram suas moradias e ergueram uma capela em invocação a Nossa Senhora do Desterro. No passado, o centro da cidade possuía apenas 4 ruas, paralelas umas às outras: a Rua Direita (hoje Barão de Jundiaí), a Rua do Meio (hoje Rua do Rosário), a Rua Nova (Senador Fonseca) e a Rua da Boa Vista (Zacarias de Góes). As melhores casas eram feitas de taipa; as mais simples, de pau-a-pique, cobertas de sapé. Havia ainda a Capela de Nossa Senhora do Rosário (em frente ao antigo Largo do Pelourinho, atual Praça Rui Barbosa), o Hospício dos Beneditinos e o Mosteiro de São Bento. O abastecimento de água era feito por meio de bicas públicas e, a iluminação, com candeeiros de querosene suspensos nas paredes das casas. Ainda hoje, o centro da cidade traz as marcas desse passado em algumas de suas construções e no traçado das ruas. Lá está parte significativa dos bens que compõem nosso patrimônio histórico cultural. Passear por suas ruas é conhecer parte desta história.

Cecap

O povoamento da região do CECAP remonta à década de 1970, quando da criação do conjunto habitacional que lhe dá nome. A sigla "CECAP" quer dizer "Caixa Estadual de Casas para o Povo" e se refere ao financiamento então aberto para a aquisição da moradia.

Caxambú

A história do Caxambú está relacionada à presença italiana na cidade que ainda hoje pode ser percebida principalmente na agricultura, destacando-se a produção de uvas e outras frutas. O Caxambú foi uma das regiões pioneiras na produção de uvas na cidade, tendo sido lá introduzida a variedade chamada "Isabel". Hoje, há uma tendência à valorização desse passado e seu aproveitamento para atividades de turismo

Poste

Segundo a tradição oral, o nome do bairro está ligado à existência, no passado, de um poste que era utilizado como ponto de localização e referência espacial pela população

Agapeama

Como tantas outras regiões de nossa cidade, a Agapeama foi, no passado, ocupada por pequenas chácaras e sítios que se dedicavam à agricultura com produção voltada para o consumo próprio e comércio local. Conta a tradição oral que o nome do bairro é uma referência a uma antiga fábrica de formicidas aí existente, chamada Agapeama.

Aeroporto

O aeroclube de Jundiaí foi fundado em 1941 com o objetivo de desenvolver a aviação civil para formação e treinamento de pilotos.Apartir de sua fundação, os membros do aeroclube se empenharam, junto com as autoridades municipais, para encontrar uma área na qual pudesse ser construído o aeroporto da cidade. Naquele mesmo ano, foi encontrado o terreno, localizado na fazenda Boa Esperança, de propriedade de um casal de imigrantes italianos e constituída por terras desanexadas dos sítios Bonifácio e Romão.Aárea foi declarada como sendo de "utilidade pública" e, a seguir, desapropriada pela prefeitura que a comprou em 1942. As obras para a construção do aeroporto tiveram, então, início.A pista para pousos e decolagens, que inicialmente era de terra, foi asfaltada em 1965 pelo governo do Estado de São Paulo. O nome do bairro é uma referência à presença do aeroporto na região

Vila Militar

Em 1919, o governo republicano instalou, em Jundiaí, o 2º Grupo de Artilharia de Montanha, então localizado no antigo largo do Pelourinho, atual Praça Rui Barbosa. A denominação "2º Grupo de Artilharia de Campanha" passou a vigorar a partir de 1973. Segundo informações obtidas na própria instituição, desde os anos 1950, este grupo ocupa a área situada no início daAvenida 14 de Dezembro, o que dá o nome ao bairro

Anhangabaú


Em língua tupi, a palavra "anhangabaú" significa "águas maléficas". Conta a tradição oral que, no passado, a região teria abrigado um cemitério no qual, devido à distância em relação ao centro, eram enterrados aqueles que morriam por doenças contagiosas. O povoamento do local se intensificou a partir da chegada dos imigrantes pois a pressão demográfica motivou as autoridades públicas a lotearam a terra, ainda no final do século XIX. Já no século XX, a construção da Rodovia Anhanguera na década de 1940 e, depois, os melhoramentos promovidos na região com a abertura da Avenida Jundiaí e a construção do "Bolão" durante os anos 1950, promoveram a valorização e o crescimento do bairro.

Nos falta investimento em tecnologia de ponta!

Recentemente estive lendo que o Brasil identifica menos de 0,5% de seus superdotados que, em tese, totalizariam algo como 3 milhoes de pessoas. A grande maioria do que resta esta condenada a se perder. Como nosso pais pode se dar ao luxo de desperdicar tanto recurso humano assim? O primeiro passo para o desenvolvimento de um pais e a educacao, que leva a presenca em ciencia e tecnologia.

O Brasil deveria cacar desesperadamente estes talentos. Deveriam haver centros de referencia, onde curriculos extensos e complexos seriam oferecidos. Aulas de eletronica, quimica, fisica, engenharia, ciencia da computacao... Enfim. Aproveitar ao maximo este potencial.

Para alem destes centros de referencia, onde os talentosos alunos engrandeceriam seu potencial, teriamos grandes institutos de tecnologia a cada estado. Algo como um ITA por estado. Ou mais de um. Destes institutos de tecnologia, sairiam prototipos ineditos, empresas de garagem. Seriam incubadas empresas. Em suma, seriam micro vales do silicio.

Empresas de garagem desenvolveriam-se a orbita destes institutos, trazendo o progresso as comunidades onde estariam instalados. Ah, esqueci-me de dizer: estes centros nao concentrariam ainda mais a infra-estrutura de servicos publicos, sempre nas capitais. Seriam instalados em centros urbanos do interior. Por exemplo, um local propicio em Sao Paulo poderia ser Presidente Prudente, Marilia ou quem sabe Sao Jose do Rio Preto. Assim, contribuindo para desconcentrar a rede urbana de nosso pais.

Imagine, nosso potencial humano seria utilizado para o bem de nosso pais, nossos numeros em Ciencia e Tecnologia iriam melhorar abruptamente, por exemplo, aumentando nosso numero de artigos cientificos publicados ou nosso numero de registro de patentes. Empresas incubadas surgiriam, tal como surgiram Google, Yahoo, Intel, Apple e outras grandes empresas da tecnologia, ao redor das universidades de excelencia.

Agora que expus estas minhas ideias que, se nao fossem expressas em um post de blog, seriam registradas num arquivo de texto e salvas em meu HD, me pergunto o porque da nao concretizacao destes projetos em nosso pais... Quem dera fosse o eu o comandante desta nacao chamada Brasil!

Do lado errado dos trilhos

A ferrovia é algo tradicional na cultura paulista. As grandes companhias ferroviárias, como a Paulista, a Sorocabana, a Mogiana, a Santos-Jundiaí, a Novoeste estão interligadas de tal forma com a história de nosso estado que é impossível contá-la sem a presença das locomotivas. Os trens de passageiros de longas distâncias – até interestaduais e mesmo internacionais -, o sempre pontual apito do trem, as belas estações ferroviárias...

Porém isto tudo não existe mais. Viajar de trem só é possível em algumas poucas regiões metropolitanas e mais alguns curtos trechos de trens turísticos. A grande exceção são os trens da E.F. Carajás e da E.F. Vitória-Minas, ambos mantidos pela Vale. De resto, a grande maioria dos trilhos foram abandonados e acabaram sumindo. Simplesmente não houveram vestígios de que naqueles locais trafegavam trens.

As estações ferroviárias viraram centros culturais, ou prédios de administração das prefeituras. Os trechos que não foram desativados hoje somente são utilizados para transporte de carga. As redes de eletrificação foram pilhadas. As locomotivas e os vagões, históricos Cobrasmas e Fepasões, foram sucateados e vendidos em ferro velho. Os que tiveram a sorte – ou não – de não ter este destino estão apodrecendo ao relento.

Jundiaí, infelizmente, não foge deste realidade. Na cidade que foi sede de um grande entroncamento ferroviário, onde atuavam as ferrovias Paulista, Santos-Jundiaí, Ituana (incorporada em à Sorocabana em 1892), Bragantina e Itatibense, hoje só restam os trilhos das duas primeiras. A malha jundiaiense da Cia. Paulista foi concedida à MRS, suas estações foram desativadas, sua eletrificação foi removida e hoje passam alguns poucos trens de carga cada dia. A Santos-Jundiaí foi incorporada pela CPTM que mantém serviço de trens metropolitanos, ligando a região de Jundiaí a toda a região metropolitana de São Paulo.

Na primeira metade do século XX Jundiaí detinha grande área territorial. Localidades que hoje são cidades independentes e consolidadas, como Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Itupeva, Louveira e Vinhedo eram, até meados do início do século XX, bairros rurais de nossa cidade. Situação esta que só viria a mudar em fins da década de 40.

A E. F. Itatibense iniciava-se no então bairro de Louveira, conectando-se com o ramal tronco da Companhia Paulista, passando pela estação inicial Louveira e seguindo pelas estações Luiz Gonzaga, Tapera Grande e findando em Itatiba. Transportando cargas agrícolas diversas, a Itatibense, ao longo de dez anos, praticou aumentos de tarifas tão proibitivos que chegou ao ponto de concorrer com o transporte por mulas quanto à viabilidade econômica, sendo obrigada a reduzi-las.

Já a E.F Bragantina tinha seu marco zero no entroncamento com a então São Paulo Railway (futura E.F. Santos – Jundiaí), na altura do bairro de Campo Limpo. A ferrovia contava cerca de 52 km de extensão, tendo estações como Campo Largo, Atibaia, Tanque e Bragança Paulista. Em 21 de agosto de 1903 a Cia. Bragantina foi vendida aos ingleses, tornando-se SPR. Hoje ela está desativada e seus trilhos foram retirados. Em imagens de satélite podem-se notar vicinais percorrendo o poderia ser o antigo leito da Bragantina.


A Ituana é como um fantasma, que apareceu e sumiu. Simplesmente muito poucos jundiaienses sabem que havia uma ferrovia ligando os trilhos da Paulista, saindo da região do atual Complexo FEPASA, e que seguia até Itu, passando por cidades como Itupeva, Indaiatuba e Salto. A hoje Avenida Luiz Latorre percorre parte do leito desativado. O traçado seguia pelo atual núcleo de submoradias Jardim Sorocabana – nomeado por este motivo -, Fazenda Grande e Estrada do Varjão.

Até hoje o terreno onde se localizam Novo Horizonte I, II e III pertence à Sorocabana, ao menos ao que sobrou dela. Uma possível regularização do local dependeria de negociação entre a Prefeitura de Jundiaí e a entidade.

Enquanto países como Estados Unidos já bateram a casa dos milhões de quilômetros de ferrovias, e países como Japão detém alta tecnologia em ‘trans-balas’ e a Europa caminha para uma integração total do território por TAV’s, contando com o mais notável túnel ferroviário do mundo, que liga Inglaterra e França sob o Canal da Mancha, no Brasil – pelo menos até hoje – as ferrovias tem seus trilhos retirados para a construção de avenidas ou ocupações irregulares. Ou pior: são simplesmente esquecidos e abandonados.

Mas há um futuro pela frente, e este se revela promissor. O Governo Federal planejou as ferrovias Norte-Sul, Transnordestina, Transcontinental e Bahia - Oeste e sendo que as duas primeiras já estão obras. Até 2014 é esperado a conclusão das obras do TAV Rio São Paulo. Já existem planos para outros trens de alta velocidade, como Belo Horizonte – Curitiba.
Só nos resta aguardar até lá.

A culpa é do vizinho. Ou dos vizinhos...

Devemos a ele o gentílico que está escrito no campo naturalidade de nossos RGs. Mais que isso, devemos respeito a ele. E parece que esta dívida não está sendo paga. O rio Jundiaí nasce límpido e cristalino na Serra da Cantareira, no município de Mairiporã. E conduz sua água de qualidade pelos declives do relevo até chegar à cidade de Campo Limpo Paulista. Industrializada, com importantes fábricas a exemplo da alemã Thyssen-Krupp; e populosa, com mais de 70 mil habitantes – relativamente poucos aqui em nossa macrometrópole paulista, mas representativos em outras partes do país – que, contudo, não possuem saneamento básico adequado. O agravante é que não são ‘apenas’ estas 70 mil pessoas que geram o esgoto na região, pois mais de 100 mil varzinos fazem o mesmo.

Apesar do fato de que a maioria do esgoto campolimpense e varzino é coletado pela Sabesp, o mesmo não é tratado. Depois de recolhido e conduzido pelas galerias da companhia de saneamento, é simplesmente lançado ao rio. Devido a isto, é urgente a construção e operação de uma estação de tratamento de esgoto que atenda a 100% do esgoto egresso da rede de saneamento básico da região. É responsabilidade da Sabesp fazê-la, porém não há uma solução até hoje para o caso.

Devido a isto, Jundiaí, que trata 100% do esgoto coletado na cidade por meio de uma empresa de saneamento própria, a DAE, é cortada por um rio Jundiaí não mais límpido e cristalino, porém poluído e com águas impróprias para o consumo. A nossa cidade cabe, juntamente com nossos municípios vizinhos com o qual compartilhamos a bacia hidrográfica do rio Jundiaí, pressionar a Sabesp para que trate o esgoto e preserve este rio a que devemos tanto.

É incrível que, com o conhecimento que possuímos sobre os problemas e as soluções do meio ambiente, haja tamanha negligência em um problema tão simples quanto o tratamento de esgoto. Não é como o saneamento básico em todo o seu sentido e toda a sua abrangência. Este último necessita de instalações de galerias, encanamentos e muito mais. Porém, em nosso caso, onde já possuímos a rede coletora e a única peça que falta é a simples construção de uma estação de tratamento, a única explicação para a não solução da questão é simples falta de vontade.

Áreas como Saúde e Educação não necessitam de simples aportes em dinheiro. São muito mais complexos. Assim como Transportes e mais outras áreas. Nosso caso é relativamente simples, pois necessita de um simples aporte em dinheiro que custeie a construção de uma instalação que trate os esgotos antes dos mesmos serem lançados no rio.

Enquanto isto, nosso rio recebe classificação máxima (diria mínima) de Classe 4, ou muito poluído. Problemas que poderiam ser melhores resolvidos com a instituição de uma Aglomeração Urbana, ou mesmo uma Região Metropolitana, pois a real região influência de Jundiaí se estende... Bom, mas isto é assunto para outro post. ■

Rota das Bandeiras assume comando do Corredor Dom Pedro I



Muita gente ainda não deve ter percebido. Mas lá está ela, mais uma a entrar no rol de concessionárias com o qual a Prefeitura de Jundiaí deve aprender a lidar. Primeiro veio a Autoban em 1° de Maio de 1998, quando assumiu 316,75 km de rodovias. Entre eles trechos jundiaienses da Bandeirantes, Anhanguera e D. Gabriel P. B. Couto. Logo depois, em março de 2000 a Colinas assumiu mais 307 km, sendo que o trecho jundiaiense abrangia a D. Gabriel P. B. Couto desde a divisa com Itupeva até a altura do trevo com a Bandeirantes. A Colinas duplicou e modificou o traçado da D. Gabriel, deixando-o mais suave.

Atualmente, quem vem é a Rota das Bandeiras. Concessionária do grupo Odebrecht, um dos principais do setor da construção no país, a mesma arrematou o corredor Dom Pedro I, em leilão onde ofereceu a tarifa de R$ 0,101414 / km de pista dupla e R$ 0,072438 / km de pista simples.

Desde 3 de abril de 2009 (meu aniversário!) a companhia administra 296 km de rodovias em 17 municípios paulistas. Dentre eles, destacam-se Campinas, Jundiaí, Atibaia e Jacareí. Serão investidos mais de R$ 2,1 bilhões na malha concedida, sendo R$ 1,4 bilhão nos seis primeiros anos.

As principais obras seriam a duplicação da Rod. General Milton Tavares de Souza (Eng. Coelho – Conchal); Rod. Eng. Constâncio Cintra (Jundiaí – Itatiba); prolongamento do Anel Viário de Campinas (trecho sul); além de obras como remodelamento e implantação de trevos e marginais na Dom Pedro I.

Serão mais de 2 mil empregos diretos e indiretos gerados pelas obras da Rota das Bandeiras. Municípios cortados pela malha receberão 5% do total arrecadado com pedágios, de acordo com a quilometragem que cada município detém. São mais de 2 milhões de pessoas na área de influência do Corredor Dom Pedro I.



Em Jundiaí será grande o impacto desta concessão. A Constâncio Cintra será duplicada e, creio eu, retificada. Além da construção do Contorno de Itatiba, duplicado. Seria tudo mais fácil. Muitas pessoas com certeza utilizariam a nova rota como paliativo do trecho norte do Rodoanel. Por exemplo, alguém que vem de Minas ou do Nordeste com destino ao oeste de São Paulo ou ao Sul do país. Seguiria pela Dom Pedro I, Eng. Constâncio Cintra, João Cereser, Anhanguera e Rodoanel Oeste. Se bem que seria uma carga de mais três pedágios, mas tudo bem... É melhor dez reais na mão das concessionárias e uma viagem de uma hora do que dez reais no bolso e um atraso de três, quatro horas.

Desde já solicito junto à Rota das Bandeiras um trevo descente no Jundiaí-Mirim e uma remodelação consorciada com a Prefeitura e talvez o Governo Estadual no entroncamento da Eng. Constâncio Cintra com a Antônio Frederico Ozanam a Av. Itatiba.

É impensável que um entroncamento de rodovias duplicadas, com grande transferência entre as vias que se cruzam, utilizada como paliativo ao Rodoanel, continue com aquela ‘rotatória’ assombrosa. Pelo menos em relação ao seu novo uso. E também é difícil imaginar a Ponte de Itatiba (?) com sua nova concepção sem um remodelamento.

Mas, em resumo, é um grande avanço para Jundiaí e toda a região. ■